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- Title
Prevalência de ângulo palmar abaixo do normal em equinos Puro Sangue Inglês e sua associação com outras medidas radiográficas do casco.
- Authors
Gomes Correa, Mayara; de Campos, Reinaldo; Manzano de Campos, Fernanda; Fontana de Magalhães, Jéssica; Baeta Guedes, Julia Renault; Nogueira Ferreira, Beatriz; Resende Faleiros, Rafael
- Abstract
Ângulos palmares negativos têm sido um achado comum em cavalos de corrida. Sua ocorrência tem sido associada a cascos com pinças longas e talões colapsados, dificuldades para treinamento e casqueamento e maior incidência de claudicações devido à sobrecarga mecânica das articulações interfalângicas e do aparato podotrocleareto. O presente estudo avaliou radiograficamente o casco de cavalos Puro Sangue Inglês (PSI) com o objetivo de identificar a prevalência de ângulo palmar baixo e de associar esta variável com outras medidas radiográficas do casco. Foram utilizados 59 equinos PSI hígidos em atividade esportiva no Jockey Club de São Paulo. Os animais apresentavam idade média de 3,7 (± 0,58) anos e todos estavam casqueados e ferrados. Os cascos dos membros torácicos esquerdos foram radiografados de forma padronizada na projeção lateromedial. Posteriormente usou-se o programa Metron-Hoof para avaliar as seguintes medidas: distância de afundamento, distância dorsal entre casco e falange distal, comprimento de falange média, espessura de sola, percentual de apoio dorsal e ângulos palmar, podofalangeano, dorsal, de rotação, de talão e das articulações interfalângicas. Apenas 15% dos cascos apresentaram ângulo palmar dentro da normalidade (entre 2 e 10°). Os demais apresentavam ângulo inferior a 2°, sendo que cerca da metade (49%) possuía ângulo palmar negativo. Cascos com ângulo palmar < 2° apresentaram médias (± desvio padrão) inferiores de ângulos de casco dorsal (48,1 ± 2,0 vs. 51,3 ± 1,6, p = 0,0002) e de talão (31,6 ± 4,2 vs. 35,7 ± 5,2, p = 0,01) e médias superiores para distribuição dorsal do apoio (68,1 ± 3,2% vs. 65,8 ± 2,5%, p = 0,04); todas as medidas indicadoras de pinça longa e talões baixos. Em conclusão, essa população de equinos PSI apresenta alta de prevalência de ângulos palmares mais baixos, em especial o ângulo negativo, indicando elevado risco para comprometimento de performance atlética decorrente de claudicações associadas a lesões nas articulações interdigitais e no aparato podotroclear.
- Publication
Revista Academica Ciencia Animal, 2022, Vol 20, p70
- ISSN
2596-2868
- Publication type
Article