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- Title
Prevalência de quimiotoxicidade e associação com estado nutricional no câncer esôfago-gástrico.
- Authors
Barbosa Freire, Luís Fernandes; Lucas da Silva Azevedo, Rebecca; Soares da Silva, Ana Clara; Fernandes dos Santos, Nátalia; da Silva Sousa, Millena; Dionizio da Silva Neto, Manoel
- Abstract
INTRODUÇÃO O tratamento antineoplásico consiste na administração de drogas quimioterápicas com a finalidade de eliminar as células acometidas pelo câncer. Contudo, esta modalidade terapêutica apresenta toxicidade às células sadias, causando vários efeitos colaterais. Entre as toxicidades comumente associadas à quimioterapia citam-se: a supressão da medula óssea; a alopecia; a imunossupressão; as náuseas e os vômitos; a mucosite, bem como as mudanças sociais e emocionais como depressão, estresse, vergonha, isolamento social, entre outras (GOMES; COELHO; MOURA, 2018). Todos esses aspectos podem impactar negativamente no estado geral do paciente durante o tratamento, podendo, inclusive, resultar na interrupção provisória do tratamento, e na morte do paciente. O objetivo deste estudo foi verificar as principais toxicidades associadas ao tratamento quimioterápico e a associação com o estado nutricional. METODOLOGIA Estudo longitudinal realizado com idosos atendidos nos ambulatórios de Oncologia Clínica do Hospital de Câncer de Pernambuco. Os dados foram coletados no período de abril de 2021 a junho de 2022. A amostra constituiu-se de adultos de ambos o sexo com diagnóstico de câncer confirmado por biópsia. Para avaliação nutricional foram usadas as medidas de peso e altura para cálculo do IMC. A quimiotoxicidade foi obtida a partir de informações registradas após o término de cada ciclo, englobando aspectos físicofuncionais, dividido nas seguintes categorias: perda de peso, toxicidade bioquímica e gastrointestinal, conforme classificação do National Cancer Institute. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos sob o número de protocolo 42865621.0.0000.5205. RESULTADOS A amostra foi composta por 75 pacientes, com idade média de 60,3 anos (±13,69) e com maior prevalência de homens (68,5%) e 73,6% dos pacientes eram sedentários. A prevalência de desnutrição foi 42,7% e de excesso de peso foi de 18,7%. A náusea e vômitos foram relatava por 33,3% dos pacientes, a anorexia por 27,9% dos pacientes e a constipação por 1,9% deles. Os sintomas gastrointestinais não foram associados ao IMC, nem idade, sexo ou outro parâmetro. Nesse estudo não foi possível verificar a associação do estado nutricional com a toxicidade a quimioterapia. É necessário um maior tempo de acompanhamento para analisar esse aspecto. Ademais, o IMC talvez não seja o melhor método de avaliar a associação com a toxicidade.
- Publication
Revista da Associação Brasileira de Nutrição, 2022, Vol 13, Issue 2, p855
- ISSN
1983-3164
- Publication type
Article