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- Title
Estudo retrospectivo do atendimento de potros no Hospital Veterinário da UnB.
- Authors
C. B. da Conceição, Fábia Fernanda; Lopes Camara, Antônio Carlos; Morais Fino, Tayná Cardim; dos Santos Pereira, Lidia; de Cassia Campebell, Rita; Bezerra Ximenes, Fábio Henrique; da Silva Pereira, Cristiane; da Silva Santos, Lethicia; Barbosa Mota, Leticia; Moreira Ramos, Gabriel; de Almeida Fagundes, Jéssyca Lauar; Cordeiro da Silva, Matheus Pereira; Carneiro Lino, Daniel
- Abstract
Este estudo tem por objetivo caracterizar as enfermidades de potros admitidos entre janeiro de 2018 e abril de 2022 no Hospital Veterinário de Grandes Animais da UnB. Foram conferidos prontuários de potros (até 1 ano de idade). Os dados epidemiológicos referentes ao sexo, idade, raça, desfecho (alta, óbito ou eutanásia) e enfermidade dos animais foram compilados. A idade dos equinos foi dividida em quatro categorias: animais com até 4 dias de vida, de 5-30 dias, 1-6 meses e acima de 6 meses. No período estudado foram atendidos 60 animais, sendo 22 machos (58,3%) e 18 fêmeas (47,3%). As raças encontradas foram: Mangalarga Marchador (36,7%), SRD (35%), Quarto de Milha (13,3%), Brasileiro de Hipismo (6,7%), Crioulo (1,7%), Paint Horse (1,7%) e Pônei (1,7%). A maioria dos pacientes possuía idade entre 1 e 6 meses (36,7%), seguidos dos de até 4 dias (27,6%), de 5-30 dias (16,7%) e acima de 6 meses (18,4%). A maioria dos animais não sobreviveu, sendo que 33,3% vieram a óbito e 18,3% foram eutanasiados, mas 48,3% receberam alta. A alta hospitalar (63,6%) foi maior nos pacientes acima de 6 meses, sendo o risco de óbito maior nos de até 4 dias, onde 43,7% vieram a óbito e 25% foram eutanasiados. Tal fato é esperado, pois a fase perinatal de desenvolvimento constitui um dos períodos de vida mais desafiadores para o sistema imunológico dos potros. Nos pacientes de 5-30 dias, 60% receberam alta, sendo 20% eutanasiados e 20% vieram a óbito. Nos animais de 1 a 6 meses de idade, 45,5% receberam alta, 40,9% vieram a óbito e 13,6% foram eutanasiados. Com relação aos diagnósticos, dos 60 animais admitidos, a síndrome cólica foi a mais acometida (n = 12), seguida de artrite séptica (n = 8), fraturas (n = 7), diarreia (n = 6), desnutrição (n = 5), babesiose (n = 5), sepse (n = 5), traumatismo (n = 3), pneumonia (n = 3), rodococose (n = 3), prematuridade (n = 3), parasitismo (n = 2), feridas (n = 2), hérnia umbilical (n = 1), isoeritrólise neonatal (n = 1), linfangite (n = 1), subluxação (n = 1), acompanhamento de progresso neonatal (n = 1), retenção de mecônio (n = 1), tétano (n = 1), deformidade flexural (n = 1), meningoencefalite (n = 1), osteodistrofia fibrosa (n = 1), peritonite (n = 1), intoxicação (n = 1), ruptura de tendão (n = 1), natimorto (n = 1), malformação (n = 1), falha na transferência da imunidade passiva (n = 1) e síndrome de Schiff Sherington (n = 1). O levantamento da casuística do atendimento de potros num hospital veterinário de referência revela a diversidade de afecções clínicas que acometem os equinos jovens e a necessidade de treinamento específico da equipe, bem como as enfermidades mais comuns de ocorrerem nesses animais até os 6 meses de idade.
- Publication
Revista Academica Ciencia Animal, 2022, Vol 20, p61
- ISSN
2596-2868
- Publication type
Article